08/05/16

António Mota na biblioteca a 11.05.2016

AUTOBIOGRAFIA DE ANTÓNIO MOTA

Nasci no dia 16 de Julho em Vilarelho, uma aldeia muito pequenina, que fica no concelho de Baião. De Vilarelho vê-se a serra do Marão.
António MotaAntónio Mota



Quando era pequeno nevava todos os Invernos. E eu lembro-me do fascínio dos bonecos de neve e da minha imaginação. Aliás escrevo isso no livro “ Sonhos de Natal”.
Quando tinha seis anos fui para a escola da D. Teresa e recebi uma cabra que o meu pai foi comprar à feira.
Depois das aulas eu ia guardar a cabra que se chamava “ Badeja”, mas sempre fui um fraco pastor. A culpa era da Nininha. Eu explico melhor: Nininha era uma macieira baixinha onde eu me empoleirava para ler, fazer os deveres e decorar a tabuada (o tempo que eu demorei a fixar que sete vezes nove são sessenta e três, respondia sempre setenta e dois….)
Os primeiros livros que li fui buscá-los à carrinha da Biblioteca Itinerante da Gulbenkian.
Lembro-me que o primeiro livro que li era da colecção Nodi.
Além de andar na escola, guardar a cabra, ir à fonte buscar água, também aprendi com o meu pai
 a fazer chancas e tamancos, coisas que agora parecem pré-históricas!
Fiz milhares de pares de tamancos de verniz para mulheres e milhares de chancas para crianças e homens.
O meu pai trabalhava sempre com o rádio ligado na Emissora Nacional e ouvíamos Mozart, Chopin, Bethoven… 

Em Penafiel aprendi a gostar de cinema, mas continuei a ler.
Aos treze anos publiquei, num jornal chamado “Tempo”, o meu primeiro texto.  
António Mota

Com 18 anos era professor. Fui dar aulas para a escola de Almofrela, na serra da Aboboreira.
Foi em Almofrela que comecei a escrever para crianças.
Casei, tenho dois filhos, já plantei muitas árvores, e já publiquei muitos livros.
Tudo somado dá mais de 40 livros. Ainda tenho mais alguns para publicar.
António MotaAntónio Mota


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