30/10/20

Educação ambiental

 PLASTICUS MARITIMUS | FORMAÇÃO EDUC. AMBIENTAL

EVENTO ONLINE
Plasticus maritimus, uma espécie invasora
Ana Pêgo
12 e 14 de novembro de 2020  

PLASTICUS MARITIMUS OFICINA BIOLOGIA FAMÍLIAS
Oficina de biologia, educação ambiental e artes plásticas
Plasticus maritimus – Realidade Aumentada
Ana Pêgo
21 e 28 de novembro de 2020  

EB Cabra Figa divulga trabalhos dos alunos



Os afetos - Um beijo na mão





Dia da alimentação




Poesia: A bailarina








Simetrias


  Halloween
Dia das Bruxas






Cidadania - Ação climática

 Ação climática - “E se começássemos apenas com uma canção?” 

Artigo "A matemática e as epidemias"

 

Resumo

Na segunda metade do século XX, a melhoria das condições sanitárias e de higiene, juntamente com os avanços terapêuticos e a adoção de extensos programas de vacinação, mostraram-se tão eficazes no combate à propagação de doenças infeciosas que se chegou a acreditar na possibilidade da sua erradicação. Não obstante, as epidemias continuam, no primeiro quartel do século XXI, a ser um problema de saúde pública e nunca como agora, em plena pandemia de COVID-19, terá sido tão evidente a necessidade de compreensão dos mecanismos subjacentes à sua dinâmica e a importância da modelação matemática em epidemiologia.

Gripe Pneumónica

 No século XX, outra devastadora pandemia dizimou 3 a 5% da população mundial: a gripe pneumónica de 1918. Estima-se que cerca de 500 milhões de pessoas tenham sido infetadas, um quinto das quais terá sucumbido. A guerra na Europa favoreceu a propagação da doença, não só pelas condições de insalubridade a que os soldados estavam sujeitos, mas também pelas deficiências de nutrição sofridas pelas populações durante o conflito. Mais próximas e ainda bem presentes na memória podemos referir a pandemia de SIDA, surgida na década de 80 do século passado, a gripe A (H1N1) em 2009/2010 e o surto de ébola de 2014-2016. Exemplos de doenças infeciosas causadas por coronavírus são a MERS (Middle Eastern Respiratory Syndrome) com surto em 2012, causada por MERS-CoV, a SARS (Severe Acute Respiratory Syndrome) de 2002-2004, causada por SARS-CoV-1 e a atual COVID-19, causada por SARS-CoV-2.

Os alicerces da moderna abordagem à epidemiologia matemática foram lançados por A.G. McKendrick (1876-1943) e W.O. Kermack (1898-1970) em três artigos publicados em 1927, 1932 e 19331, 2. Partindo de suposições relativamente simples, o seu modelo mostrava um comportamento similar ao observado em muitas epidemias, como a peste negra ou a gripe: aparecimento súbito, crescimento rápido e desaparecimento, ficando parte da população incólume.


Casa das Ciências - A Peste Negra

 



                                                                A máscara da Peste Negra

A peste negra foi uma das mais devastadoras pandemias na história da humanidade. Segundo algumas estimativas, terá dizimado cerca de um terço da população da Europa e da Ásia no século XIV. Tendo surgido pela primeira vez em Portugal em 1348, a peste foi recorrente no nosso país até finais do século XVII. Em Inglaterra, o último grande surto de peste ocorreu nos anos de 1665/1666 e ficou conhecido como a Grande Peste de Londres.

Vitimou cerca de 15% dos habitantes da capital inglesa. O facto de se terem registado e mantido estatísticas semanais de mortalidade fornece-nos informação essencial sobre a progressão da doença (FIGURA 2). John Graunt (1620-1674) utilizou-as para analisar os dados e tirar várias conclusões sobre a epidemia, registadas no seu livro Natural and Political Observations Made Upon the Bills of Mortality (Observações naturais e políticas baseadas nos registos de mortalidade), que conheceu cinco edições.

26/10/20

Aprender na era digital por Carlos Pinheiro

 

Aprender na era digital

por Carlos Pinheiro

Os meios digitais são, em pleno século XXI, uma extensão de nós próprios e a discussão é se alteraram a forma humana de aprender. É hoje de forma diferente do que quando a informação nos chegava apenas através de plataformas tradicionais? Uma questão de estímulos que começou com a televisão e é, na era digital, incontornável.

A questão foi lançada a Célia Oliveira no programa Fronteiras XXI, sobre os limites do cérebro. A especialista em Psicologia Experimental e Ciências Cognitivas acredita que aprendemos hoje da mesma forma que sempre o fizemos. O cérebro trabalha com os mesmos mecanismos, mas a quantidade de estímulos a que estamos expostos é que, sendo muito maior, molda as nossas competências.

Assistir ao vídeo aqui.

Carlos Pinheiro | Outubro 25, 2020 às 1:45 pm | Categorias: Literacia dos médiaNovas literacias | URL: https://wp.me/pl6B4-vt

26 de outubro - Dia da Biblioteca Escolar

 O Dia da Biblioteca Escolar é celebrado na quarta segunda-feira do mês de outubro.

Este dia tem como objetivo destacar a importância das bibliotecas escolares na educação, assim como promover o gosto pela leitura. A data foi celebrada pela primeira vez em outubro de 1999.
Dia da Biblioteca Escolar


Algumas sugestões para este  Dia da Biblioteca Escolar:

  • Promover sessões de leitura dos principais livros infantis portugueses.

  • Convidar os alunos a partilhar o conteúdo dos livros que mais gostaram de ler.

  • Visualizar filmes infantis que destaquem a importância da leitura.

  • Propor a cada aluno a escrita de um pequeno conto infantil, tendo como tema principal a leitura e as bibliotecas escolares.

  • Selecionar  poemas e leituras em sala de aula.

  

Sugere-se ainda as propostas constantes na publicação - Mês internacional da biblioteca escolar REDE DE BIBLIOTECAS ESCOLARES 3 I ideias e sugestões

https://rbe.mec.pt/np4/file/1045/be_ativa_3.pdf

In "O Diário de Anne Frank"

"É uma maravilha eu não ter abandonado todos os meus ideais que parecem tão absurdos e pouco práticos. Se me prendo a eles, porém, é porque ainda acredito, apesar de tudo, que as pessoas têm bom coração."
Ame Frank

O Principezinho, Antoine de Saint- Exupéry Livro - existente na nossa biblioteca...

 “- O que significa" cativar"?

- É uma coisa que caiu em esquecimento- respondeu a raposa- significa criar laços.
- Criar laços?
- Se tu me cativares passamos a precisar um do outro. Eu passo a ser única para ti...
O meu segredo é este. É muito simples. Nós só vemos bem com o coração. O essencial é invisível aos olhos...Tu tornas-te para sempre responsável por tudo aquilo que cativas..."
O Principezinho, Antoine de Saint- Exupéry
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Pandemia de 1918 - POEMA

 

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A BELEZA DESTE POEMA ESCRITO HÁ 2 SÉCULOS:
Quando a tempestade passar
E se amansem as estradas
E sejamos sobreviventes
de um naufrágio coletivo.
Com o coração choroso
e o destino abençoado
Vamos nos sentir bem-aventurados
Tão só por estar vivo.
E nós lhe daremos um abraço
ao primeiro desconhecido
elogiaremos a sorte
de manter um amigo.
E aí nós lembraremos
Tudo aquilo que perdemos
e de uma vez aprenderemos
tudo o que não aprendemos.
Não teremos mais inveja
pois todos sofreram.
Não teremos mais desidia
Seremos mais compassivos.
Valerá mais o que é de todos
Que eu nunca consegui
Seremos mais generosos
E muito mais comprometidos
Nós entenderemos o frágil
O que significa estar vivo?
Vamos suar empatia
por quem está e quem se foi.
Sentiremos falta do velho
que pedia peso no mercado,
que nós não soubemos o nome dele
e sempre esteve ao seu lado.
E talvez o velho pobre
Era Deus disfarçado.
Você nunca perguntou o nome
Porque você estava com pressa.
E tudo será milagre
E tudo será um legado
E a vida será respeitada.
A vida que vencemos.
Quando a tempestade passar
Eu te peço Deus, triste.
Que nos tornes melhores.
como você nos sonhou.
(K. O ' Meara - Poema escrito durante a epidemia de peste em 1800)

A população também usava máscara... 1918

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