06/01/21

O Dia de Reis - 6 de janeiro

 O Dia de Reis - 6 de Janeiro

O Dia de Reis é celebrado anualmente a 6 de janeiro. Trata-se de uma tradição cristã que representa o dia em que Jesus Cristo, recém-nascido, recebeu a visita de três reis magos do Oriente.
A lenda dos Três Reis Magos refere que depois de serem guiados por uma estrela, os Reis Magos chegaram ao local onde estava o menino Jesus e ofereceram ouro, incenso e mirra.
Pensa-se que a tradição surgiu no século VIII e marca o dia da veneração aos Reis Magos, convertendo Belchior, Gaspar e Baltazar em santos. É também nesta data que se encerram os festejos natalícios, sendo tradição desmontar a árvore de Natal e retirar os enfeites natalícios.
Manda a tradição reunir a família para celebrar o fim dos festejos de Natal. É também neste dia que, em muitas regiões, se cantam as “Janeiras”.
Hoje em dia são vários os países que celebram esta data e, principalmente nos países hispânicos como Espanha, a tradição é dar prendas às crianças neste dia, em vez de oferecerem-nas no dia de Natal, como se faz em Portugal.
Fica a conhecer alguns aspetos relacionados com este dia. Clica nos elementos coloridos interativos.
A ilustração é da autoria de Inês do Carmo.
Vejam AQUI outro cartaz interativo que serviu de inspiração a este. Elaborado pela Professora Filomena Lima: https://kasimporquesimgb.blogspot.com/.../6-de-janeiro...



História do Dia de Reis 6.01.2021




05/01/21

Nós somos os 3 Reis | Canção dos Reis | Canções para crianças em Português

 https://www.youtube.com/watch?v=V5qz77G3MFc&feature=share&fbclid=IwAR3mIsizcuvWhWK8XZ_UkKznUWCGtsrpXWKIjJo3N3mxJ7ZnEH8sU1Rh3vw

Regresso às atividades letivas

 No regresso às atividades letivas,  partilho o poema de Alberto Caeiro, relembrando que, perante a particular complexidade que todos temos vivenciado, a coragem, a serenidade, a reseliência e...  a esperança sempre permaneçam, porque "continuamos aqui":

Não tenho pressa: não a têm o sol e a lua.
Ninguém anda mais depressa do que as pernas que tem.
Se onde quero estar é longe, não estou lá num momento.

Sim: existo dentro do meu corpo.
Não trago o sol nem a lua na algibeira.
Não quero conquistar mundos porque dormi mal,
Nem almoçar o mundo por causa do estômago.
Indiferente?
Não: filho da terra, que se der um salto, está em falso,
Um momento no ar que não é para nós,
E só contente quando os pés lhe batem outra vez na terra,
Traz! na realidade que não falta!

Não tenho pressa. Pressa de quê?
Não têm pressa o sol e a lua: estão certos.
Ter pressa é crer que a gente passe adiante das pernas,
Ou que, dando um pulo, salte por cima da sombra.
Não; não tenho pressa.
Se estendo o braço, chego exactamente aonde o meu braço chega -
Nem um centímetro mais longe.
Toco só aonde toco, não aonde penso.
Só me posso sentar aonde estou.
E isto faz rir como todas as verdades absolutamente verdadeiras,
Mas o que faz rir a valer é que nós pensamos sempre noutra coisa,
E somos vadios do nosso corpo.
E estamos sempre fora dele porque estamos aqui.

                                                  Alberto Caeiro, Não tenho pressa: não a têm o sol e a lua.