PLASTICUS MARITIMUS | FORMAÇÃO EDUC. AMBIENTAL
EVENTO ONLINEAna Pêgo
12 e 14 de novembro de 2020
Plasticus maritimus – Realidade Aumentada
Ana Pêgo
21 e 28 de novembro de 2020
PLASTICUS MARITIMUS | FORMAÇÃO EDUC. AMBIENTAL
EVENTO ONLINE
Na segunda metade do século XX, a melhoria das condições sanitárias e de higiene, juntamente com os avanços terapêuticos e a adoção de extensos programas de vacinação, mostraram-se tão eficazes no combate à propagação de doenças infeciosas que se chegou a acreditar na possibilidade da sua erradicação. Não obstante, as epidemias continuam, no primeiro quartel do século XXI, a ser um problema de saúde pública e nunca como agora, em plena pandemia de COVID-19, terá sido tão evidente a necessidade de compreensão dos mecanismos subjacentes à sua dinâmica e a importância da modelação matemática em epidemiologia.
No século XX, outra devastadora pandemia dizimou 3 a 5% da população mundial: a gripe pneumónica de 1918. Estima-se que cerca de 500 milhões de pessoas tenham sido infetadas, um quinto das quais terá sucumbido. A guerra na Europa favoreceu a propagação da doença, não só pelas condições de insalubridade a que os soldados estavam sujeitos, mas também pelas deficiências de nutrição sofridas pelas populações durante o conflito. Mais próximas e ainda bem presentes na memória podemos referir a pandemia de SIDA, surgida na década de 80 do século passado, a gripe A (H1N1) em 2009/2010 e o surto de ébola de 2014-2016. Exemplos de doenças infeciosas causadas por coronavírus são a MERS (Middle Eastern Respiratory Syndrome) com surto em 2012, causada por MERS-CoV, a SARS (Severe Acute Respiratory Syndrome) de 2002-2004, causada por SARS-CoV-1 e a atual COVID-19, causada por SARS-CoV-2.
Os alicerces da moderna abordagem à epidemiologia matemática foram lançados por A.G. McKendrick (1876-1943) e W.O. Kermack (1898-1970) em três artigos publicados em 1927, 1932 e 19331, 2. Partindo de suposições relativamente simples, o seu modelo mostrava um comportamento similar ao observado em muitas epidemias, como a peste negra ou a gripe: aparecimento súbito, crescimento rápido e desaparecimento, ficando parte da população incólume.
A peste negra foi uma das mais devastadoras pandemias na história da humanidade. Segundo algumas estimativas, terá dizimado cerca de um terço da população da Europa e da Ásia no século XIV. Tendo surgido pela primeira vez em Portugal em 1348, a peste foi recorrente no nosso país até finais do século XVII. Em Inglaterra, o último grande surto de peste ocorreu nos anos de 1665/1666 e ficou conhecido como a Grande Peste de Londres.
Vitimou cerca de 15% dos habitantes da capital inglesa. O facto de se terem registado e mantido estatísticas semanais de mortalidade fornece-nos informação essencial sobre a progressão da doença (FIGURA 2). John Graunt (1620-1674) utilizou-as para analisar os dados e tirar várias conclusões sobre a epidemia, registadas no seu livro Natural and Political Observations Made Upon the Bills of Mortality (Observações naturais e políticas baseadas nos registos de mortalidade), que conheceu cinco edições.
|
O Dia da Biblioteca Escolar é celebrado na quarta segunda-feira do mês de outubro.
Algumas sugestões para este Dia da Biblioteca Escolar:
Sugere-se ainda as propostas constantes na publicação - Mês internacional da biblioteca escolar REDE DE BIBLIOTECAS ESCOLARES 3 I ideias e sugestões
“- O que significa" cativar"?
A população também usava máscara... 1918